A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados debateu, esta semana, em uma audiência pública os entraves econômicos relacionados ao desenvolvimento urbano, incorporação e comercialização imobiliária, locação predial e condomínios.
Vale ressaltar que o setor imobiliário funciona como uma mola da economia: como freio ou como locomotiva. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Rodrigues Martins, afirmou que o setor passa por grande dificuldade, neste momento de crise econômica, porque a construção é um investimento que pressupõe credibilidade. “Como assumir uma prestação de 30 anos, se não sei se vou ter emprego na semana que vem? Tudo depende da confiança. Como o Brasil está vivendo um momento de turbulência, a confiança foi reduzida drasticamente”, explicou.
O coordenador da Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo, Pedro Wähmann, citou que nos condomínios e imóveis locados residem ¼ da população brasileira e isso precisa ser considerado.
Já, o vice-presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF), Ovídio Maia, informou que no Congresso Nacional tramitam projetos que visam acabar com as garantias entre locador e locatário suprimindo a figura do fiador. “Isso será péssimo para o mercado”, indignou-se
Durante a audiência, foi citada a pesquisa do Datafolha sobre a confiança do registro imobiliário no país. Os cartórios de registros de imóveis estão em primeiro lugar com 76% de credibilidade.
Com informações da CDEICS
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