O Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF) e a Econsult – empresa júnior do departamento de economia da UNB – divulgaram o Boletim de Conjuntura Imobiliária do mês de Abril. Conforme dados do COPOM, a taxa Selic sofreu um aumento de 7,25% para 7,50%. O Índice de Confiança do Consumidor permaneceu no mesmo nível do mês anterior, freando a queda que vinha sendo observada. Já o Índice de Confiança da Indústria caiu pelo segundo mês consecutivo com um registro de 104,2 pontos.
No Distrito Federal, o Custo Unitário Básico (CUB/m²) teve uma variação de 0,32% atingindo 960,8 R$/m² no mês analisado. Em abril, o IGP-M (índice utilizado para o reajuste dos aluguéis) obteve variação de 0,15%. O IPC, calculado pela FIPE, registrou crescimento de 0,28%. Os índices IPCA e INCC apresentaram aceleração no período, fechando o mês de abril com variação positiva de 0,55% e 0,74%, respectivamente. A relação crédito/PIB cresceu 0,5 pontos percentuais, alcançando 53,9% do PIB.
Brasília continua com os valores mais elevados de imóveis residenciais tanto para venda quanto para locação. Segundo o presidente do SECOVI/DF, Carlos Hiram Bentes David, isso explica-se devido ao tombamento da cidade e da sua privilegiada localização.
Vale ressaltar, que o metro quadrado mais barato foi observado nas quitinetes do Lago Norte, com a mediana de R$ 8.103, seguido pela Asa Norte. Os maiores valores para apartamentos de 2, 3 e 4 dormitórios foram observados no Sudoeste variando de 650 mil a 1 milhão e 670 mil reais. No quesito locação, as casas de 3 dormitórios na Asa Sul apresentaram um aluguel de 3 mil reais e os apartamentos de 1 dormitório em Águas Claras fecharam o mês em 900 reais.
Na análise dos imóveis comerciais, Águas Claras, se destacou apresentando o maior preço mediano por metro quadrado para lojas, chegando a R$ 10.170 para a venda, enquanto a locação de salas comerciais registrou um aluguel de R$ 1.800.
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