O boletim de conjuntura imobiliária, referente ao mês de maio, divulgado pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF) mostra que o mercado se manteve estável mesmo com as mudanças na economia.
O corte sofrido na taxa SELIC e a tendência crescente de inflação, mesmo que em ritmo lento, não afetaram os índices que regem o mercado imobiliário. O Índice de Confiança da Indústria se manteve no mesmo patamar, no mês de maio, com acréscimo de 0,1%. A taxa de desemprego também apresentou pequena queda após a sequência de altas desde o começo do ano.
O Distrito Federal apresentou um bom desempenho com elevação no nível médio da Utilização da Capacidade Instalada (UCI – DF) e no faturamento real da indústria. No mês de referência, os índices analisados apresentaram comportamento heterogêneo, dois indicaram crescimento em relação aos resultados de abril, o IGP-M, registrou 1,02% e o INCC, a maior alta do mês com 1,88%.
As operações de crédito mantiveram a trajetória ascendente, fechando o mês analisado em 1,2% acima do resultado anterior com expansão de 2,1% no crédito habitacional. Os finaciamentos imobiliários para pessoas físicas totalizaram 16,1 bilhões de reais configurando o maior resultado dos últimos anos.
A maior taxa de rentabilidade imobiliária verificada continua sendo para as quitinetes em Águas Claras de 0,45%.
Ao analisar a oferta de imóveis residenciais, no período, Brasília se manteve com os maiores preços de venda e aluguel. As cidades de Águas Claras, Cruzeiro e Guará continuaram bem valorizadas tanto para locação como para comercialização.
Em relação aos imóveis comerciais, o preço de venda do metro quadro foi maior para salas comerciais e lojas, respectivamente, em Brasília e Águas Claras variando de R$ 5.926 à R$ 10.088.
Para o presidente do SECOVI/DF, Carlos Hiram Bentes David, os dados comprovam como o mercado do Distrito Federal é aquecido. “Mesmo com as mudanças na economia, os imóveis continuam bem valorizados na cidade”, afirma.