O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira (6/2) a ampliação do Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até R$ 9 mil. Antes, podiam participar do programa famílias com renda mensal de até R$ 6,5 mil.
O teto do valor dos imóveis que podem ser financiados dentro do programa no Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, subiu de R$ 225 mil para R$ 240 mil. As novas regras passam a valer a partir da publicação da Resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Novas faixas de renda para financiamentos do MCMV também foram anunciadas:
Faixa 1: para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil (não houve alteração);
Faixa 1,5: limite de renda mensal passa de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil;
Faixa 2: limite de renda mensal passa de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil;
Faixa 3: limite de renda mensal passa de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.
A ampliação do Minha Casa, Minha Vida custará R$ 8,5 bilhões ao governo, conforme o Ministério do Planejamento. Desse valor, R$ 200 milhões serão da União, destinado a subsídios das faixas 1,5 e 2; R$ 1,2 bilhão virá de recursos do FGTS para subsídios e, outros R$ 7,1 bilhões, para financiamento de todas as faixas.
O mercado imobiliário também foi um dos setores atingidos pela crise econômica. Segundo analistas e representantes do setor, as mudanças no programa habitacional, no entanto, deverão ter impacto pequeno para a recuperação do mercado imobiliário.
O volume de concessão de crédito imobiliário se retraiu por dois anos seguidos, com uma queda de 33% em 2015 e de 38% em 2016 frente ao ano anterior, conforme dados da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que consideram empréstimos financiados com recursos da poupança.
Com Informações do G1
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