Por Miguel Setembrino Emery de Carvalho – presidente do Conselho Consultivo do SECOVI-DF
Para aumentar o número de beneficiados pelo Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma Roussef anunciou mudanças no programa social de maior visibilidade e efetividade do governo.
As mudanças visam uma faixa intermediária de famílias atendidas pelo programa. Ela deverá atender famílias com renda entre R$ 1.448 e R$ 2.172 (valores equivalentes a de dois a três salários mínimos).
Até agora, o programa tinha três faixas de renda: uma com subsídio do governo quase integral para renda de até R$ 1.600, outra também subsidiada para renda até R$ 3.275, e uma terceira para famílias com faixas salariais entre R$ 3.275 e R$ 5.000.
Uma das bandeiras eleitorais da presidente Dilma, o Minha Casa, Minha Vida vai sofrer modificações por reivindicação do setor privado.
Para as construtoras, a mudança é benéfica porque inclui mais famílias nas faixas em que há parcela maior de financiamento e menor de subsídio. A vantagem disso é aproximar um maior número de “clientes” das regras do mercado imobiliário.
Com esse movimento ensaiado com o setor privado, a presidente não deixa cair a peteca da indústria imobiliária que é um dos poucos segmentos econômicos do país que ajuda a manter o PIB nacional com viés de crescimento, ainda que mínimo.
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