A queda da taxa Selic (taxa básica de juros), hoje em 13% ao ano, trouxe maiores possibilidades para o rendimento de fundos imobiliários frente às aplicações tradicionais de renda fixa. Os fundos imobiliários tiveram recuperação significativa na rentabilidade em 2016, em especial no segundo semestre, sendo que o Índice de Fundos Imobiliários (Ifix) – indicador do desempenho médio das cotações dos fundos na bolsa – subiu 32,3% em 2016. Em 2015, o Ifix ficou em 5,4%.
Especialistas ouvidos pelo Jornal Estado de S. Paulo, afirmam que com o aquecimento da economia os fundos imobiliários iniciam 2017 com perspectivas de ganho de liquidez e a expectativa é que isso chame a atenção de investidores. O crescimento das carteiras imobiliárias, no entanto, ainda depende do desempenho dos ativos físicos, como prédios corporativos, galpões logísticos e shopping centers –, que sofrem com a queda dos aluguéis e a falta de locatários.
Dos 16 fundos imobiliários com maior patrimônio no País, conforme mostra estudo da Consultoria Siila Brasil, dez tiveram valorização acima da inflação no período medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de 6,3%. Em 2015, apenas três fundos imobiliários superaram a inflação.
Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários são formados por grupos de investidos com o objetivo de aplicar recursos em negócios de base imobiliária, seja no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis prontos. Os fundos imobiliários, à semelhança dos fundos de ações, renda fixa, derivativos, entre outros, são regulados, fiscalizados e têm seu funcionamento autorizado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, por se tratar de captação de recursos do público para investimento. A quota de um fundo imobiliário é valor mobiliário, conforme estabelece o artigo 3º da Lei 8.668/93.
Com informações do Estado de S. Paulo
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