Além dos estrangeiros, os fundos de pensão brasileiros, que começaram a investir no mercado
imobiliário na década de 1990, também estão voltando a olhar o setor.
Grandes investidores diretos também buscam o país. É o caso do milionário americano Sam
Zell, cliente da Colliers e que já tem 13,77% da Gafisa, 19,1% da BR Malls – dona do Norte Shopping e do São Conrado Fashion Mall – e é sócio na Bracor, especializada em imóveis
para empresas.
Outro investimento que pode, enfim, ganhar expressão são os fundos imobiliários. Abertos a
investidores comuns, obtêm rendimento do aluguel dos imóveis ou de participação no
empreendimento, no caso de shoppings, mas nunca decolaram no Brasil.
Regulados em 1994, os poucos existentes têm como objeto apenas um imóvel, como o Torre
Almirante, no Centro do Rio, e o Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.
– Concentrar em um não é o conceito de um fundo, de diluir o risco. Isso acontecia pela falta de recursos para investir – diz Betancourt.
No Rio, diante da falta de terrenos, as oportunidades podem estar nos retrofits. A Colliers fechou, recentemente, a venda do edifício na Avenida Presidente Vargas 850, no Centro do Rio, para esse fim.
Mas é necessário calcular bem o investimento, ou pode valer mais a pena construir um edifício novo, diz Lilian Feng, gerente de pesquisa da Jones Lang LaSalle:
– Algumas empresas compram prédios para reformar e gastam R$100 milhões. É preciso fazer a conta – diz.
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