Evento reuniu especialistas do mercado imobiliário

  • 21 de setembro de 2013

Aconteceu esta semana, em Foz do Iguaçu, o II Congresso Internacional do Mercado Imobiliário (CIMI) e o V Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (ENBRACI). O evento reuniu especialistas do setor que discutiram o futuro do mercado imobiliário no país.

Mais de 4.000 corretores participaram do Congresso e do Encontro, que tiveram como foco as oportunidades de negócio no setor em virtude dos eventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos três anos: a Copa do Mundo e as Olimpíadas, em 2016. Segundo levantamento divulgado durante o evento, só a Copa do Mundo deverá agregar 183 bilhões ao PIB do Brasil até 2019, o que equivale aproximadamente 0,4% ao ano.

O Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF) participou com outras entidades do  evento. O presidente do SECOVI/DF, Carlos Hiram Bentes David, parabenizou mas essa iniciativa em prol do setor.  Para João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (COFECI), o Congresso apresenta as boas oportunidades do mercado. “Para o profissional de intermediação imobiliária é importantíssimo, conhecer as melhores estratégias para ampliar os relacionamentos e, consequentemente, gerar negócios e o V ENBRACI e o II CIMI são fundamentais para isso”, afirma.

A conexão com profissionais globais também reflete a abertura para o mercado mundial. Apenas, o  CIMI – Congresso Internacional do Mercado Imobiliário – reuniu mais de 100 líderes das delegações da Comunidade Imobiliária dos Países de Língua Portuguesa, Europa, América do Sul, América Latina e América do Norte. “A intenção é trabalharmos juntos internacionalmente e fortalecer as transações imobiliárias e os laços entre os países”, explica Leslie Smith, vice-presidente sênior da National Association of Realtor (NAR), maior associação de corretores de imóveis do mundo.

Para os especialistas, depois de um período de alta de preço dos imóveis que chegou a 25% em um ano, o ritmo mudou, mas o risco de uma “bolha” imobiliária está totalmente descartado porque o perfil do consumidor brasileiro não é o de especulador, e sim de usuário final, ou seja, aquele que vai residir no imóvel.

O mercado segue ativo, porém corretores e demais profissionais da área enfrentam um cenário de vendas mais lentas, estabilização de preços e consumidores cautelosos, bastante atentos ao comportamento de preços do setor. O ajuste dos preços e o ritmo mais lento são, sob vários aspectos, saudáveis.

Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Crédito Imobiliário (Abecip), Filipe Pontual, a situação está propícia para o comprador do imóvel que com menos euforia e mais calma pode sentar, negociar, pesquisar e fechar um bom negócio.

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