Um levantamento da agência Fitch realizado, com nove companhias, revelou que de cada 100 imóveis vendidos, 41 foram devolvidos de janeiro a setembro de 2015, isso corresponde a quase R$ 5 bilhões. Nos dois anos anteriores, menos do que 30 voltaram para as mãos das construtoras.
Os distratos, como são conhecidos, sempre existiram mas eram exceção. A restrição ao crédito devido a situação econômica agravou o problema, isso sem falar na alta taxa de desemprego, de quase 8,5% no ano passado. De lá para cá, a Selic – taxa básica de juros da economia – passou de 7,25% para 14,25%.
Segundo a Fitch, essa alta taxa de devolução de imóveis movimenta o mercado com descontos que podem ultrapassar os 20% em algumas cidades.