Segundo analistas, nem mesmo a crise econômica mundial, que cada vez mais se aproxima do Brasil, nem a forte valorização dos imóveis nos últimos três anos, vão segurar o mercado imobiliário em 2012. Quem acompanha o mercado, em toda a sua amplitude, sabe que para os brasileiros que pretendem adquirir sua casa própria, ou mesmo trocar de imóvel para um maior e mais confortável, não haverá problemas por falta de crédito.
As projeções são de que somadas todas as linhas de financiamentos, destinadas ao segmento, cerca de R$ 160 bilhões serão direcionados para a aquisição de imóveis prontos, em construção, ou reformados, o que se configura em um novo recorde. O valor é 23% maior que o aplicado até o fim de 2011, de quase R$ 130 bilhões.
Outros R$ 60 bilhões são do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de outras fontes, como o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) com recursos orçamentários da União.
Com um cenário desses de crédito farto, o consumidor que apostar em queda dos preços pode se decepcionar e não conseguir comprar o imóvel pretendido no orçamento programado. Em 2011, houve redução de preços em algumas cidades brasileiras depois de um período de três anos de valorização expressiva, de mais de 100% em muitos casos. Mas a alta continuou, ainda que em ritmo menor, em localidades como Distrito Federal e Rio de Janeiro, conforme pesquisas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo.
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