O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma medida para estimular os bancos a ampliarem o financiamento imobiliário.
As regras anteriores, de certa forma, puniam os bancos que financiavam acima de 80% do valor do imóvel, pois obrigavam a instituição a manter em caixa pelo menos 75% do valor do empréstimo, o chamado Requerimento de Capital. Em casos extremos, os bancos conservavam até 100% do valor da operação no caixa. O Conselho alterou as normas, afim de viabilizarem empréstimos acima desse percentual.
Para o Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF), as novas regras vêm beneficiar o setor imobiliário neste momento de crise vivido pelo país e voltar, dessa maneira, a estimular o mercado. A partir de agora, quando um contrato de financiamento atingir um saldo devedor correspondente a 80% do valor do imóvel (após o pagamento de prestações por parte do cliente), o Requerimento de Capital será enquadrado como se fosse uma operação comum, ou seja, a instituição terá de manter em caixa apenas 35% do valor.
Anteriormente, a instituição financeira era obrigada a deixar parado um valor muito alto, mesmo com o financiamento próximo de seu encerramento. O Conselho ainda aprovou um pacote de seis resoluções que adequam as normas brasileiras às internacionais. Efetivou um capital adicional de até 2% sobre o patrimônio de referência para grandes instituições para que, em caso de colapso, não ponham em risco o sistema financeiro nacional.
Com informações da Resimob.
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