Aumento da concorrência acelera profissionalização das imobiliárias

  • 27 de agosto de 2009

As imobiliárias, negócio tipicamente pequeno e familiar, estão prestes a viver uma fase completamente nova e distinta. Elas podem sucumbir ao assédio das grandes redes e se converter a uma bandeira nacional ou internacional ou concorrer com os novos modelos que prometem gestão padronizada, treinamento e mais negócios a partir de uma rede interligada de imóveis e clientes.
Depois de um ano de operação da Century 21, a também americana RE/MAX está chegando ao Brasil. Ambas disputam mundialmente a liderança no setor contam com centenas de milhares de corretores e operam pelo sistema de franquias em mais de 60 países.
As grandes redes nacionais, como a Netimóveis, estão virando um boom no país. Composta de importantes imobiliárias que trabalham compartilhando as suas carteiras, filosofias e procedimentos, buscando ofertar para seus clientes uma forma mais rápida, segura e eficaz para vender, comprar ou alugar imóveis.
Hoje a Rede Netimóveis reúne importantes imobiliárias credenciadas em  Brasília,  Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, que ao todo operam uma carteira compartilhada de mais de 60.000 imóveis.
Já a Brasil Brokers, que comprou várias imobiliárias, vai abrir uma operação de franquia para usados.
O fato é que cada uma das pequenas e médias imobiliárias têm o que as grandes querem e precisam: cadastro de imóveis e clientes.
O nível de comprometimento pode ir de um simples credenciamento, passar pela conversão de bandeira ou mesmo atingir o status de franquia. Seja qual for, representa não apenas uma forma rápida, mas também lucrativa de crescer. Ao invés de pagar para adquirir uma imobiliária, por exemplo, a empresa recebe uma taxa de licenciamento, que pode variar de R$ 25 mil a R$ 60 mil, sem incluir custos de instalação para uma operação que sai do zero ou os custos de reforma e adequação, no caso de uma rede já existente. Em contrapartida, transfere know-how na gestão, tecnologia, treinamento e investimento em marketing, nada tão custoso quanto uma aquisição.
Figura conhecida no mercado imobiliário americano, Dave Liniger criou o modelo de franquia imobiliária da RE/MAX na década de 70. Montou um sistema de redes que prega a maximização dos ganhos para corretor, cliente e franqueado. O mote “todos ganham” virou título do livro de Dave, que vem ao Brasil em outubro para o lançamento oficial da empresa no país. A rede está presente em 74 países e possui 120 mil corretores. No Brasil vai abrir 17 regionais e, a partir daí, uma rede de lojas.
Quem estreou o modelo de franquias imobiliárias no Brasil foi a americana Century 21, que completa um ano de operação no próximo dia 30. A Century 21 atua em 65 países, tem 8,8 mil imobiliárias com um total de 145 mil corretores.
Todo esse interesse mostra a força do mercado de imóveis usados. A revenda tem um potencial enorme: a avalanche de lançamentos dos últimos dois anos vai virar usado daqui a um tempo. Em 2007, quando houve grande número de novos empreendimentos, o segmento de usados representou 63% do valor de vendas total.

Fonte: Valor Online

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