Aluguéis são reajustados acima da inflação e do IGP-M

  • 21 de agosto de 2009

Apesar do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), principal indexador dos reajustes de aluguel, ter registrado o menor resultado do ano, os aluguéis estão sendo reajustados acima do índice.

Até agora, o acumulado de 12 meses está negativo em 0,51%. Os números deveriam alegrar inquilinos com contratos baseados na taxa, mas, de acordo com levantamento feito pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), o aluguel subiu acima da inflação e o IGP.

Os dados do sindicato apontam que no acumulado de 12 meses até junho, o valor dos aluguéis subiu 11, 3%, superior ao IGP-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A renovação do contrato tamém tem alta superior a inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com taxa de 4,8% para o acumulado de 12 meses.

O Sindicato da Habitação do DF confirma os reajustes maiores que o índice também para a capital federal, mas explica que o IGP não é o que mais conta na hora de renovar um contrato, a valorização dos imóveis é o principal item observado no cálculo.

“Quando um contrato de dois anos vai ser renovado, ele tem pelo menos 30% de defasagem no valor”, afirma o diretor da Secovi DF, Ovídio Maia. “O imóvel no DF tem uma valorização anual de 20%, com isso, é preciso aumentar os contratos para se ter uma taxa de retorno adequada”, emenda.

Ele explica que todo imóvel é um ativo para o proprietário, um investimento que quando alugado, tem taxa de retorno que varia de 0,7% a 1% do valor total do imóvel. Como no Distrito Federal a valorização desses bens é constante, para que se torne um investimento interessante para o proprietário, o valor do aluguel sempre tem de custar no mínimo 0,7% do apartamento ou da casa.

Por conta dessa valorização, é comum que os contratos sejam renovados antes que cheguem ao fim. “Fazemos um acordo de cavalheiros. Algo que fique bom para o inquilino e para o proprietário. A busca é pelo bom senso, pelo equilíbrio dos contratos”, diz o diretor.

Fonte: Correio Braziliense

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