Por Miguel Setembrino Emery de Carvalho – presidente do Conselho Consultivo do SECOVI/DF
Apesar do cenário de desaceleração da economia brasileira como um todo, a situação do mercado imobiliário nacional continua a provocar inveja ainda mais se olharmos o panorama global, que vivencia momentos de crise e incerteza, principalmente, na chamada Zona do Euro.
A última boa notícia, divulgada no início deste mês, anuncia que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) irá destinar R$ 33,9 bilhões ao setor de habitação, segundo decisão sobre o orçamento de 2012, aprovada pelo Conselho Curador do Fundo.
Deste montante, R$ 4,4 bilhões serão destinados a subsídios para famílias de baixa renda. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), somente para subsídio em 2011 foram aprovados um total de R$ R$ 5,5 bilhões. Para 2012, a meta é de se chegar a um total de R$ 4,4 bi, sendo R$ 3 bi apenas para o programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo o MTE, o orçamento para o próximo ano tem como prioridade o financiamento de habitação a famílias de baixa renda, destacando que neste ano o orçamento original, que era de R$ 39,4 bilhões, alcançou um total de R$ 54,7 bilhões, após as suplementações.
No geral, somando os recursos destinados às áreas de saneamento e infraestrutura urbana, serão aplicados R$ 43,9 bilhões do FGTS.
Assim, entra ano e sai ano, o segmento imobiliário brasileiro vem reafirmando sua importância no cenário econômico brasileiro e dando aulas de eficiência e capacidade em níveis mundiais.
Enquanto lá fora a indústria imobiliária patina, por aqui os agentes do mercado vêm conquistando, cada vez mais resultados expressivos.