A pesquisa traz uma compilação de dados minuciosos do mercado imobiliário durante os últimos doze meses e mostra o poder de compra no Brasil, o crescimento na liberação de crédito, além de fazer uma análise econômica do Distrito Federal com dados demográficos. A novidade neste boletim anual é a criação de dois indicadores imobiliários, para compra e aluguel, que servirão como balizadores do mercado. “É um índice sintético que poderá ser aplicado por qualquer pessoa como forma de orientação”, explicou o diretor de projetos da Econsult – Rodrigo Braz.
Segundo o presidente do SECOVI/DF, Carlos Hiram Bentes David, o boletim anual é um presente de aniversário para a capital pois faz um raio-X, sem especulação, do mercado no DF. “A nossa pesquisa mostra como o setor imobiliário evoluiu na cidade e encontra-se, extremamente, valorizado”, explica.
O objetivo do estudo é ser fonte de informações para as empresas do mercado imobiliário, em especial, àquelas representadas pelo Sindicato, bem como para os corretores, os investidores, os interessados na compra, venda ou aluguel de imóveis e também para o meio acadêmico.
Brasília, essa jovem senhora, se destaca no cenário nacional por possuir características peculiares como mostram os dados demográficos citados na pesquisa. Segundo o IBGE, entre 2000 e 2010, a população do Distrito Federal teve uma expansão de 25%, ou seja, o dobro da média nacional. Além disso, apenas 3,38% da população do DF vive em zona rural, frente a uma proporção de 15,65% na média de outras regiões do país.
Outro ponto interessante é em relação a dados demográficos do Distrito Federal é sua pirâmide etária. Ela é mais concentrada na área que abrange a faixa entre 15 e 40 anos, dentro da qual está cerca de 40% da população. Isto reflete tanto na atividade econômica quanto no setor imobiliário. Esta parcela da população caracteriza-se por representar pessoas majoritariamente em idade economicamente ativa, o que é favorável para o PIB local.
Do ponto de vista do mercado imobiliário, o fato de 20% da população estar na faixa entre 25 e 35 anos é vantajoso, uma vez que esta corresponde a uma fase de formação de família e, como consequência, compra e locação de imóveis.
Um estudo da Codeplan revelou que no ano de 2010, o PIB per capita do Distrito Federal chegou a R$ 50,2 mil, o triplo da média brasileira. Isso se deve à expansão, não só do setor produtivo privado, mas principalmente do funcionalismo público, cujo percentual de participação no PIB do DF chegou a 47,5% do total, divididos entre saúde, educação e administração pública.
Por isso, nesses 52 anos temos muito o que comemorar!!!
Parabéns, Brasília!!!
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