Com as regras mais restritivas para a compra da casa própria, impostas pela Caixa Econômica Federal, e a elevação dos juros para o financiamento de imóveis, outros caminhos acalentam o desejo do brasileiro de sair do aluguel – os consórcios.
Sintonizado com as dificuldades do consumidor em driblar esse cenário hostil, o Sindicato da Habitação (SECOVI-DF) e a FEPLAVE, empresa que atua no ramo de venda de cotas de consórcios, firmaram parceria para facilitar a compra do imóvel. A parceria ajudará a realização de negócios seguros, descomplicados e desburocratizados. Segundo o presidente do SECOVI-DF, Hiram David, a iniciativa será uma mão amiga a quem sonha com a casa própria. “É uma alternativa para quem foi prejudicado com as novas regras ou não tem urgência em adquirir o imóvel. É uma opção viável e segura. Além disso, traz possibilidade de comissionamento para a empresa imobiliária intermediária, o que vem ao encontro dos objetivos do sindicato de atender a sua base e favorecer a atividade imobiliária”, comemora.
As medidas da Caixa Econômica Federal já em vigor afetam os contratos de financiamento de imóveis usados e exigem da maioria dos compradores entrada de pelo menos metade do valor do imóvel para fechar o negócio. Mal o consumidor absorvia as novas regras, o Banco do Brasil anunciou a elevação da taxa de juros para o crédito imobiliário. Segundo o diretor da FEPLAVE, Francisco Ferraz, o consórcio é uma opção, principalmente, em face à situação econômica brasileira. “A compra programada de imóveis tem conquistado espaço no mercado imobiliário. É, sem dúvida, uma alternativa que vai ganhar, a cada dia, mais adeptos”, afirmou, animado.
Nos consórcios, o participante adquire cota no valor do bem desejado e, por ele, paga parcelas mensais, de acordo com sua capacidade financeira individual ou familiar. Em lugar de juros, é cobrada uma taxa de administração, diluída ao longo do tempo de duração do grupo. Por sorteio ou lance, todos os meses, há a possibilidade de o consorciado ser contemplado. Além disso, o FGTS pode ser usado para ofertar um lance, complementar um crédito, abater parte das prestações ou liquidar o saldo devedor.
A fórmula exitosa dessa modalidade de crédito pode ser expressa em números. Segundo a Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Abac), os dados de 2015 são animadores. O Sistema de Consórcios fechou o primeiro semestre do ano com o recorde histórico de 6,35 milhões de consorciados ativos no país – um aumento de 8,2%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Desde 2009, o mercado de consórcio conta com uma lei federal (Lei 11.795/2008) que trouxe mais transparência ao relacionamento entre o consorciado e as administradoras. Num cenário econômico, cada vez mais restritivo, o SECOVI-DF ajuda o consumidor a planejar e a confiar no futuro.
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