A crise econômica e política vivida pelo Brasil tem afetado todos os setores da economia, principalmente, o mercado imobiliário que se depara com problemas frequentes como os distratos, a cobrança de comissão em apartado, mudanças em planos diretores urbanísticos, questões relativas ao IPHAN, além de constantes saques ao FGTS.
O mercado imobiliário tem muito ainda para crescer e um dos fatores determinantes é um melhor acesso ao crédito. Apesar da sua importância na economia, a participação do crédito imobiliário no Produto Interno Bruto (PIB) ainda é muito pequena, se comparada a outros países, de apenas 9,5%. A inflação e os juros controlados também são fundamentais para o crescimento do mercado, mas é necessário melhorar a concessão de crédito para que as empresas voltem a fazer lançamentos.
Segundo a Câmara Brasileira da Construção (CBIC), já há um aumento nos lançamentos, porém ainda é menor que as vendas, gerando uma diminuição da oferta. De acordo com os dados, verifica-se uma redução intensa na oferta, a cada seis meses. A oferta de imóveis existente no final do 2º trimestre de 2018 acaba em 12 meses, se for mantida a média de vendas do trimestre. Por outro lado, o segundo trimestre de 2018 atingiu o maior patamar em vendas.
A tendência é de retomada do mercado imobiliário, mas para tanto é necessário melhorar o acesso ao crédito, para possibilitar novos lançamentos. É muito importante também preservar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), porque seus recursos aplicados em habitação, infraestrutura e saneamento, acabam se traduzindo em emprego, geração de impostos e de renda.
Com informações da CBIC
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