Após quatro meses seguidos de alta, muitos especialistas de mercado acreditavam que o preço dos imóveis tendia a registrar uma acomodação. Mas, segundo o índice FipeZap o valor médio do metro quadrado colocado à venda nas sete principais capitais brasileiras teve um reajuste de 1,9% em setembro sobre agosto. Nos nove primeiros meses deste ano, a alta acumulada já chega a 21,3%.
O destaque foi novamente o Rio de Janeiro, onde o preço dos móveis subiu 2,5% em setembro e já acumula alta de 28,7% neste ano. O metro quadrado na capital fluminense superou o patamar dos 7.000 reais pela primeira vez na história. Com uma média de 7.082 reais o metro, o Rio de Janeiro continua atrás apenas do Distrito Federal (7.859 reais o metro).
A segunda capital com ritmo mais intenso de alta foi Recife, com valorização de 2,4%. A cidade nordestina tem sido beneficiada principalmente pelo boom de desenvolvimento gerado com os investimentos na região do porto de Suape. Muitas empresas também tem usado Recife como entreposto para a distribuição de produtos em todo o Nordeste – o que contribui para inflacionar os preços na região.
Um terceiro destaque da pesquisa foi São Paulo, onde os preços subiram 2% em setembro e acumulam alta de 20,9% neste ano. Apesar de ser o maior centro econômico e financeiro do país, o preço médio dos imóveis na capital paulista (5.778 reais) ainda é muito mais baixo que a média do Rio ou do Distrito Federal. Os bairros mais caros da cidade também são bem mais baratos que Leblon ou Ipanema.
Mesmo com o metro quadrado mais alto do país, o Distrito Federal apresentou pequena alta em setembro (0,9%) empatando com Salvador e ficando à frente de Belo Horizonte (0,7%) e atrás de Fortaleza (1,5%).
Com informações da Exame.com
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