Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em fevereiro deste ano o número de imóveis financiados chegou a 18.935. Isso representa um aumento de 90,4% em relação ao mesmo período de 2007.
O volume de contratações de crédito dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 1,963 bilhão em fevereiro de 2008. De acordo com a Abecip, representa um crescimento de 121,8% sobre fevereiro do ano anterior.
O lançamento de imóveis residenciais em São Paulo, a locomotiva do segmento imobiliário, atingiu 38.536 unidades em 2007, segundo a consultoria Embraesp. No ano anterior, esse número foi de 25.689. E o Valor Geral de Vendas (VGV), passou de RS 9,7 bilhões em 2006, para R$ 12,5 bilhões no ano passado.
No Rio de Janeiro, ainda o segundo mercado do País, o número de lançamentos saiu do patamar de 6.700 unidades no biênio 2003/2004, para cerca de 9 mil unidades entre 2005 e 2006. De acordo com a Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário (ADEMI-RJ), o crescimento em 2007 foi de 45% em relação ao ano anterior, atingindo o patamar de 13 mil unidades habitacionais.
O mercado imobiliário de Curitiba é outro que também se encontra em expansão. O Sindicato da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR) revela que houve um aumento de 108% no total de empreendimentos verticais em 2007, em comparação ao ano anterior.
Em Brasília, com a febre de aquisições e a perspectiva da construção do Setor Noroeste, faz com que as projeções do próprio mercado apontem para um volume de negócios de cerca de R$ 2,5 bilhões para este ano, o que impulsionaria o mercado imobiliário local ao posto de 2º maior do País.
O crédito imobiliário hoje equivale a aproximadamente 3,5% do PIB do País. Estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Projetos), indicam que em 2020 esse índice pode bater nos 20%. Já o déficit habitacional do País atinge cerca de 8 milhões de moradias. Entre 2008 e 2020, o Brasil precisaria construir 27,7 milhões de residências para atender a demanda do crescimento populacional. Como podemos ver, ainda há muito trabalho pela frente.
BOA FASE MOVIMENTA MERCADO PUBLICITÁRIO
Atuando como autêntica alavanca do crescimento econômico brasileiro, o crescimento dos negócios do setor imobiliário tem representado uma alta demanda de trabalho para o mercado publicitário.
Por todo o Brasil o aumento no número de unidades habitacionais produzidas e vendidas, graças ao também expressivo aumento na concessão de crédito imobiliário, veio trazer para o mercado publicitário uma série de novos clientes, que exigem desde diversificação à sofisticação em suas campanhas.
Como conseqüência, veículos de mídia impressa, especialmente os jornais, comemoram aumento de anúncios e de ações que ressaltam os diferenciais do empreendimento.
Fonte: Meio e Mensagem
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