Levantamento da agência de classificação de risco Moody’s, divulgado nesta segunda-feira (18) pelo jornal Folha de S. Paulo, mostra que o financiamento imobiliário residencial deve crescer nos próximos 18 meses no Brasil e em outros países emergentes (México, Rússia, Turquia e África do Sul).
A Moody’s avalia que há declínio gradual da inadimplência e uma recuperação da situação financeira da classe média, após a recessão econômica observada nos últimos anos. A agência espera um crescimento de 2,5% do PIB brasileiro para 2018 e de 2,7% no ano que vem.
Segundo o relatório, o recuo das taxas de juros permitiu que os bancos renegociassem condições com tomadores de credito, quadro que deve continuar apoiando o desempenho do financiamento imobiliário.
A previsão é que a taxa básica de juros, a Selic, seja mantida na mínima histórica de 6,5% nas próximas reuniões do Copom (Comité de Política Monetária) até o fim do ano. Segundo economistas, a inflação este ano deve ficar em 3,88% e em 4,1% em 2019.
A agência aponta que devido à recuperação econômica e à inflação em mínimas históricas, os ganhos reais das famílias vêm crescendo há um ano, desde junho de 2017, o que permite mais acesso a créditos bancários para financiamentos de imóveis.
Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) os financiamentos imobiliários com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) totalizaram R$ 4,11 bilhões em abril, aumento de 8,1% em relação a março e avanço de 31,2% na comparação com igual mês do ano passado.
Com informações da Folha de S. Paulo.
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