Fundos garantidores permitem crédito barato para pequenas construtoras

  • 16 de outubro de 2009
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) os fundos garantidores barateiam crédito para as pequenas construtoras tornando mais flexíveis as exigências às pequenas e médias construtoras para concessão de empréstimos.
Segundo a federação essa flexibilidade acaba barateando custo de financiamento para menos de 4% ao mês.
O Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) e o Fundo Garantidor de Operações (FGO) são fontes de recursos para a produção de imóveis por pequenas e médias construtoras.
Esses mecanismos bancários estão garantindo parte dos créditos em caso de inadimplência das empresas, o que acaba refletindo na flexibilização das exigências para concessão de empréstimos.
Segundo a entidade uma das principais razões para as condições oferecidas pelos fundos, são as garantias exigidas e as taxas, consideradas competitivas em relação a outros produtos disponíveis no mercado.
A perspectiva de destinação de recursos do Tesouro Nacional e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o Fundo Garantidor irá beneficiar, especialmente, as pequenas e médias empresas interessadas em contratar financiamentos de até R$ 500 mil.
Especialistas afirmam que a queda do risco de inadimplência e das taxas de juros proporcionam a diversificação do crédito e favorecem diretamente as empresas de menor porte.
O fundo garantidor é um instrumento que tem tudo para adequar a demanda do mercado a um novo ritmo de produção.
FGI e FGO
O FGI foi criado pela Medida Provisória 464/09  já com aportes do Tesouro Nacional e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social autorizados num total de R$ 680 milhões, sendo metade desses recursos destinados ao FGO. A oferta desses valores favorece as operações de repasse do banco de fomento para micro, pequenas e médias empresas, com garantia de até 80% dos valores de financiamento.
Podem contratar os fundos garantidores de Investimentos e de Operações, as microempresas com receita de até R$ 1,2 milhão, R$ 10,5 milhões (pequenas) e R$ 60 milhões (médias). Dessas o limite do crédito deve ser de até R$ 10 milhões por beneficiário final. Os juros aplicados estão entre 3% e 4% (projeção dos agentes). O custo máximo da operação para o FGI é de 0,1% a 0,15% ao mês e no FGO: 0,2% ao mês.

A única exigência para empréstimos de até R$ 500 mil, é ter a empresa adimplente. Para valores acima desse teto, continuam as exigências de sempre: ativos reais, balanço consolidado, documentação e saldo médio. Por enquanto, somente o Banco do Brasil oferece os fundos. Mas Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Caixa/RS, BRDE e InvestRio devem aderir em breve.

Fonte – Lugar Certo

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