O Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF) acredita que com a redução da taxa de juros (Selic) para 13% divulgada, esta semana, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e uma expectativa de que os juros cheguem à 10% até o final do ano, vislumbra um novo cenário econômico, principalmente, para o mercado imobiliário.
A recuperação é sentida no número de estoque de imóveis prontos ou em construção. Segundo a Abrainc – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias – há cerca de 117 mil imóveis à espera de comprador, o que é suficiente para atender à demanda por um ano e quatro meses. O número aceitável é de, pelo menos, 1 ano.
Porém de acordo com o 2º. Vice Presidente Administrativo do SECOVI/DF, Marco Antônio Demartini, o Distrito Federal chegou a ter no final de 2012 mais de 18.500 unidades residenciais em oferta, atualmente esse número não passa dos 8.000 imóveis. Para Demartini, a demanda existe mas os projetos voltaram a ser aprovados. “Entre abril de 2015 e abril de 2016, apenas 15 projetos foram aprovados. Já, entre os meses de abril e julho do ano passado, 79 tiveram aprovação”, informou.
O empresário do ramo imobiliário no DF, Elton dos Santos, informa que em Brasília o estoque de imóveis é consideravelmente menor do que no Rio de Janeiro e São Paulo e por isso a reação do mercado mediante a diminuição da taxa de juros se dará em menor prazo.
O presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF), Hiram David, acredita que o novo cenário econômico é ótimo para os negócios imobiliários. “Estamos confiantes que este ano será, extremamente, importante para o nosso mercado”, afirmou.
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