O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) registrou em 2018 a segunda melhor marca na história do levantamento
O Distrito Federal possui o terceiro metro quadrado mais valorizado do Brasil. O valor médio por aqui é de R$ 8.238, perdendo apenas para São Paulo (R$ 8.745) e Rio de Janeiro (R$ 9.811). Por isso, investir em imóveis no DF é uma tarefa que requer cuidado e planejamento.
Atualmente, a capital vive um momento de boas perspectivas de vendas. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) foi de 7,5% em abril de 2018, a segunda melhor marca em sua história. O levantamento, feito pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF) e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), reúne informações de 32 empresas – responsáveis por 87% das ofertas do mercado imobiliário local.
Segundo o presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz, a situação é bastante favorável para quem deseja apostar nesse mercado, já que, desde janeiro, a curva do IVV cresce de forma ascendente. “Investir em imóveis sempre foi o melhor ativo”, destaca Paulo Muniz. Para o especialista, quem deseja um retorno financeiro a curto prazo deve investir em imóveis no Plano Piloto, o “centro nervoso” da capital.
De acordo com o profissional, há menos de 4 mil imóveis residenciais em oferta, o que indica um desequilíbrio latente, pois existe muita procura para a quantidade de propriedades disponíveis. “Isso acelera as vendas e os preços tendem a subir”, avalia.
Asa Norte: objeto de desejo
Algumas regiões tornaram-se mais atrativas e há fatores considerados primordiais para a decisão: mobilidade, boa localização e rentabilidade. Entre as regiões administrativas mais desejadas para compra e locação de apartamentos usados no DF, a Asa Norte ocupa o topo do ranking. As informações são da Inteligência de Mercado Grupo ZAP e referem-se ao período de junho de 2017 a maio de 2018.
Arte/Metrópoles
Sem dúvidas, há um conjunto de facilidades que tornam a Asa Norte a líder de procura e vendas: a concentração de instituições de ensino universitário – como UnB e UniCEUB –, de opções de lazer, de restaurantes e a proximidade com a Esplanada dos Ministérios.
Se comparada com a Asa Sul, a parte Norte também tem imóveis mais modernos, com maior disponibilidade de vagas de garagem e infraestrutura pronta – que proporcionam mais comodidade e menos tempo no trânsito. “A região tem uma demanda crescente e uma oferta limitada. Isso faz com que o preço seja pressionado e os imóveis estejam sempre ocupados”, enfatiza Pedro Fernandes, presidente da Beiramar Imóveis.
De acordo com o boletim de maio do Sindicato de Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), o índice de rentabilidade, o qual relaciona o retorno de preços de oferta de locação aos de comercialização, mostra que, na Asa Norte, a variação foi positiva. No preço mediano, a maior variação foi 7,94%, e a maior variação negativa foi de -2,95%. “A Asa Norte é um lugar nobre quando você a compara com outros bairros do Brasil, demonstrando um alto potencial de valorização”, afirma Fernandes.
Fonte: Metrópoles
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