Todos sabemos que, durante uma crise, as pessoas ficam mais receosas com as despesas. Falando nisso, o ramo imobiliário não é exceção, mas ele comprova que bons negócios podem ser feitos mesmo em tempos de cautela.
Segundo o presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF), Carlos Hiram Bentes David, é a chamada lei da oferta e da procura. “Os donos de imóveis estão dispostos a melhorar as condições de pagamento e o preço. Atualmente, eles estão muito mais abertos a negociar do que em anos anteriores”, afirma Hiram.
A explicação está na queda da demanda dos últimos meses. De acordo com Hiram David,todas as áreas foram afetadas pela crise que assola o país. “ Não foi diferente para o setor de imóveis. Inflação, taxa de juros alta, restrição ao crédito e renda corroída, isso tudo acaba gerando impacto no mercado”, explica o presidente do Secovi/DF.
Dados imobiliários divulgados, mensalmente, pelo Sindicato comprovam que embora os preços médios de quitinetes e apartamentos de três quartos tenham ficado estáveis durante o ano passado — por volta de R$ 230 mil e R$ 600 mil, respectivamente, os imóveis de um dormitório caíram de R$ 250 mil, em janeiro/2015, para R$ 235,5 mil, em dezembro. Os imóveis de dois quartos também seguiram a mesma tendência, custando, em média, R$ 331 mil, e terminaram 2015 com valores de R$ 320 mil. De outubro para dezembro, as opções de quatro quartos saíram do maior preço do ano (R$ 1,4 milhão, em outubro) para R$ 1,28 milhão. Com a queda nos preços, fica mais fácil para quem deseja adquirir a casa própria movimentado, dessa maneira, o mercado imobiliário.
Fonte: SECOVI/DF e Correio Braziliense
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