Em novembro do ano passado, a Caixa Econômica Federal anunciou a redução da taxa de juros praticada para os empréstimos imobiliários para novos contratos, após a queda de 0,25% da Selic (taxa básica de juros), e também a diminuição da cota mínima de financiamento dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
As taxas de juros passaram de 11,22% ao ano para 9,75%, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 12,5% para 10,75% ao ano, para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Além da redução de juros, a Caixa promoveu melhoria de condições no financiamento de imóveis para pessoa física. O limite mínimo de financiamento no SBPE passou de R$ 100 mil para R$ 80 mil. A medida busca atender o mercado de unidades habitacionais nessas faixas e vale para imóveis novos e usados, dentro do SFH e SFI.
Clientes de menor risco
Com o objetivo de contribuir para alavancagem de vendas de imóveis e incentivar o setor, a Caixa voltou a anunciar medidas para atrair novos clientes na semana passada. Ainda neste primeiro semestre, o Banco pretende oferecer taxas menores no crédito imobiliário para clientes considerados de menor risco, como os que derem uma entrada maior ou tomarem empréstimos de prazo mais curto.
De acordo com o vice-presidente de Habitação do banco estatal, Nelson Antonio de Souza, a medida seria uma espécie de cadastro positivo, ou seja, quem oferecer níveis de risco menores poderá ter juros mais baixos. Souza informou ainda que a Caixa não deve realizar novos cortes nos juros para o crédito imobiliário nos próximos meses, mesmo com a esperada queda da taxa Selic. Um outro instrumento de captação de recursos para o setor em 2017, segundo o vice-presidente, é a entrada em vigor das Letras Imobiliárias Garantidas (LIG).
Na última semana de janeiro, a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) informou que os empréstimos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no ano passado para compra e construção de imóveis caíram 38,3% ante 2015, para o menor nível desde 2009, refletindo a demanda debilitada por juros altos e o desemprego.
Com informações do G1
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